Diabete: Fitoterapia e Plantas Medicinais

A diabete é uma doença detectada pelos terapeutas a milhares de anos: o texto mais antigo que a menciona é o papiro de Eber, escrito em 1500 aC. Fácil de observar nos pacientes por causa de seus sintomas típicos (urina abundante e doce, sede e fome excessivas), foi descrita pelos maiores médicos da história, incluindo Aristóteles, Galeno, Avicena e Paracelso ... Embora comum, esta doença já experimentou um aumento fenomenal nos últimos anos e será sem dúvida “A” doença mais disseminada do início do século 21 (300 milhões de diabéticos são esperados no mundo até 2025).

As principais causas da diabete tipo 2, são principalmente uma dieta nutricionalmente pobre, porem rica em açúcar(carboidratos) e consumida a qualquer momento. O que altera o ritmo cronobiológico natural de armazenamento e utilização desses açúcares. Já a diabete tipo 1 é a incapacidade de produção endógena de insulina, independente dos hábitos alimentares.

Existem muitas plantas chamadas "antidiabéticas": aquelas que têm a propriedade de ajudar o corpo a controlar picos ou quedas de açúcar no sangue sem mobilizar sistematicamente o pâncreas. Os dois mais conhecidos são, sem dúvida, o alho e a cebola. Consumir na forma de comida é a forma mais simples e lógica que existe.

  •  Cebola, a melhor forma terapêutica é, sem dúvida, a tintura-mãe na proporção de três doses por dia, antes de cada refeição.

  • Alho, preferimos cápsulas de extrato de alho para promover a queda do açúcar no sangue.

  • Outra planta muito valorizada na fitoterapia é o Mirtilo. Na verdade, existe uma proporção interessante de cromo na folha do mirtilo. Esse oligoelemento é essencial nas cadeias enzimáticas do pâncreas e sua deficiência pode promover, complicar ou acelerar a fragilidade do pâncreas. O mirtilo possui outros elementos moleculares que atuam em sinergia com o cromo. Atua no intestino e no aparelho circulatório, tem ação anti-séptica e fortificante.

  • Boldo é hipoglicêmico graças ao seu alto teor de Cromo e antocianósidos, fator de tolerância à glicose e inibição da alfa-amilase. Infelizmente, poucos estudos grandes o suficiente em humanos, apenas estudos em cães mostram eficácia.


  • chicória é rica em inulina, que é um prebiótico útil (a inulina nativa da chicória é bifidogênica (estimulação do crescimento de bifidobactérias intestinais) em uma dosagem diária de 5 g / dia).


  • feno - grego é tradicionalmente usado como antidiabético: Reduz o pico de açúcar no sangue pós-prandial, diminui a absorção de carboidratos, melhora a ação da insulina e então diminui a produção de glicose pelo fígado. Alguns estudos mostram efeitos bem interessantes e animadores.




  • urtiga estimula a secreção de insulina das ilhotas de Langerhans e reduz a absorção de carboidratos no intestino.

  • Psyllium: pó de psyllium, adicionado a cereais e grãos, reduz o nível de glicose no sangue.

  •  O Oliveira: suas folhas são conhecidas por suas propriedades hipoglicemiantes , antioxidantes e hipotensoras (diminuindo a pressão arterial).

Sendo uma condição crônica que pode ser controlada e tratada, a diabete é uma doença que vira a rotina do paciente de cabeça para baixo: alimentação, atividade física, convívio social ... tudo tem que ser bem administrado.





As informações aqui contidas são apenas com finalidade informativa, não devendo ser usadas para diagnosticar, tratar ou prevenir qualquer doença, e muito menos substituir os cuidados médicos e farmacêuticos adequados. 

 OBS: Para evitar qualquer risco de interações medicamentosas, é altamente recomendável que você procure orientação médica e/ou farmacêutica antes de iniciar a terapia com fitoterápicos. 


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